Esse post mostra a necessidade de estar preparada
para tudo na maternidade, tudo que eu pensei de ruim, não aconteceu e tudo de
bom também não. Vou explicar melhor:
Eu achava que não iria amamentar, e hoje posso
dizer que passei com louvor dessa etapa, achei que a introdução alimentar seria
complicada e está ótima, achei que Leticia teria uma série de irritações na pele
e até icterícias, e sapinhos, não teve nada disso. Mas eu achava que eu teria
um pós-parto sem muitos problemas, mas foi muito dramático! Eu achava que teria
o baby blues e que iria chorar muito, mas não tive, se tive com ressalvas, meu
parto que seria Cesário, foi um a-normal, e me deixou mexida com a forma que as
coisas ocorreram e o tempo que fiquei no hospital. Eu pensava não estou no puerpério,
simplesmente estou com problemas devido o parto, vai lá saber agora! é o tipo
de coisa que não é mágico assim, depois de 15 dias passa! não percebemos que
está em nós a nuvem negra chamada baby blues, só uma mágoa terrível com sentimento
de tristeza, como momentos de alegria, ficamos mais humanas, mais tristes, mais
mães! Muitas mulheres falam que não sentem nada, mas é tão rápido e intenso que
outras mulheres não percebem! Eu quase não percebi, e não foi curto o meu,
fiquei muito mal fisicamente e perdurou até mais de 4 meses, mas com 3 meses já
falava mais feliz sobre o dia do parto. Na hora que vi Leticia, não fiquei tão
emocionada, é coisa de mãe para mãe, não caiu a ficha as dores não deixou cair!
Mas a frase: Nasce um bebê e nasce uma mãe, para mim foi assim, o bebê nasce
pronto para nos ensinar, se não damos atenção aos palpites e ouvimos nosso
coração, veremos o quanto estamos prontas, mas muitas vezes o medo e o fato de
ouvir palpites errados, nos deixam na dúvida do que seguir. Eu respirei fundo e
tentei ser boa no que eu ainda estava conseguindo dominar, mas era pouca coisa,
logo me atacou uma crise fibromialgica que piorava na hora de amamentar. Mas
ter calma e observar a bebê, mal ajudou a cuidar dela sem traumas nos primeiros
dias, eu não conseguia pegar ela só, por que não consegui ficar em pé, mas eu
orientava meu marido e foi bom para ele ter confiança nele também, aliás será a
segunda melhor pessoa para cuidar do bebê e é importante mostrar esse posto a
ele e não sogras e avós. Eu aprendi com Letícia, que bebês já nascem sabendo
mamar, já sabem a hora de mamar, elas sentem a mesma coisa que nós, até 3
meses, é a mesma coisa de ainda está conosco no ventre! se sentimos sono ou
fome elas também! se sentimos saudade nosso peito sente um reflexo de encher o
peito! Aprendi a preparar o ceio, a me alimentar, a deixar ela dormir, e
acordar! A minha bebê nasceu com um barulho da laringe, devido a imaturidade,
mas que foi corrigindo ao longo dos 6 meses. Ela era a bebê que mais dormia no
quarto da maternidade, ela não dava trabalho, parece que sabia o quanto eu não
estava bem. Ela nasceu já me entendendo! Eu sempre disse que não vejo
romantismo na maternidade! Mas agora estou curtindo! começar com os pés no chão
do que precisa para o bebê, como a rotina muda, como passa rápido e como é difícil
para o casamento, não sabemos quando a vida do casal vai voltar ao normal,
muita gente não fala. Sei que é realmente difícil até por que o libido comandando
pela prolactina está no chão.
Mas meu puerpério em resumo foi assim: Chegou,
sem definição depois do parto, tentei ficar sobrea e não culpar a bebê, mas a
crise financeira, o medo do amanhã, a angustia de estar doente, sem que tenha
sido minha culpa, e quando vi já estava triste pelos acontecimentos e não
percebia que já era o baby blues!
Não passamos por isso sozinhas: juntamos um
grupo com bebês de maio a setembro de 2017 e nos unimos para passar as
primeiras noites em claro, as primeiras cólicas, as primeiras vacinas,
primeiros engasgos, primeiras febres, primeiras tosses, primeiras quedas,
primeiras palpiteiragem sobre introdução e depois de 7 mês versários, estamos
firmes e fortes. E digo que foi a melhor oportunidade ter mamães que estivessem
nos ouvindo e saber de uma série de sintomas se é normal ou não! Estou é pronta
para ajudar quem for preciso! Vamos tentar ouvir nosso sexto sentido e aprender
a resolver nossos problemas e para tudo tem sempre um google.
Hoje estou eu juntando os cacos da Leonilde antiga, com a nova, cheia de novidade e querendo encontrar um equilibrio entre quem você era e quem você é agora! Não é falta de empoderamento feminino, mas uma nova mulher deve ser apresentada ao marido, que casou com quem você era, e não conhece a nova de você que é capaz de tudo pelo seu filho, inclusive a preferência da casa é da criança e até você se coloca em segundo plano. Vamos ver se sobra um tempo para reconquistar seu marido e ainda sua nova versão!!!!!!
Sei que da forma que veio o b.blues, foi embora, muito depois do que eu esperava e sem que eu percebesse!
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